"Relapse", o novo disco de Eminem, representa o último passo no tratamento contra as drogas do rapper
No final de um verso de “My mom” (“Minha mãe”), o novo sucesso de Eminem, o rapper separa vagarosamente as sílabas de “Va-al-iu-um”. O músico conta que a droga era colocada pela mãe dele em sua comida e até em sua água para amolecer a então pequena fera de cabelos louros e pele alva. “Minha mãe amava Valium e muitas drogas/é por isso que eu sou do jeito que sou, porque sou como ela” , canta o músico de 36 anos. Em Relapse (Universal), quinto álbum de músicas inéditas de Eminem após um hiato de cinco anos, referências às drogas de prescrição médica permeiam a maioria de suas 15 faixas.
Relapse é o paraíso das drogas, anfetaminas e álcool. O disco representa uma catarse, o último passo de um tratamento que Eminem começou em dezembro de 2007. Naquele ano, ele caiu estatelado no chão do banheiro de casa, vítima do vício provocado por uma depressão profunda, causada por problemas com a mãe e a ex-mulher e pela morte de seu mentor e melhor amigo, o rapper Proof. Para a imprensa, a desculpa foi uma crise de pneumonia. Mas a verdade é que, orientado por amigos, incluindo Elton John, ele se internou numa clínica de reabilitação. Em texto escrito por ele mesmo para a revista Vibe, Eminem revela que tomava entre dez e 20 Valiuns e Ambiens por dia. Às vezes mais que isso. Em uma das novas músicas, Eminem diz, brincando, que até voltaria a uma clínica de reabilitação depois de a cantora inglesa Amy Winehouse ter feito “da clínica de reabilitação um lugar cool”.
Durante o tempo em que ele ficou sem gravar inéditas (nesse período ele escreveu uma autobiografia e produziu algumas faixas para outros artistas, incluindo o rapper T.I.), críticos e executivos da indústria de música questionaram a relevância do artista, sobretudo em tempos de crise no hip-hop. Os números calaram os céticos. Na semana de seu lançamento, Relapse vendeu 608 mil cópias, tornando-se o CD de maior sucesso de estreia do ano, desbancando o mais recente CD da banda U2. E o lançamento do single “Crack a bottle”, em fevereiro, bateu todos os recordes do comércio de música digital na internet, com 418 mil downloads em uma semana.
Como letrista, ele mostra que está em forma. Em uma das faixas, chega a se comparar a... Mozart. Só mesmo um minigênio como ele para rimar Dalai-Lama com as palavras dilema e o serial killer Jeffrey Dahmer. Relapse é uma viagem ao inferno com direito a drama, conjuração de demônios, ataques à mãe, homofobia e uma nova obsessão por assassinos. Entre as chamas, ele cola pôsteres de celebridades para amenizar a dor. Várias canções caçoam de famosas atuais. Algumas das referências aos famosos são divertidas, em outros casos vulgares. Na contundente “3 a.m.”, Eminem fala do processo de desintoxicação e sugere que se excitou vendo Hannah Montana na televisão. Em outra faixa, diz que faria sexo com a ex-candidata à Vice-Presidência dos Estados Unidos Sarah Palin. Com drama, humor e espírito profano, Eminem reclama seu posto como o filho mais pródigo do hip-hop. No final de um verso de “My mom” (“Minha mãe”), o novo sucesso de Eminem, o rapper separa vagarosamente as sílabas de “Va-al-iu-um”. O músico conta que a droga era colocada pela mãe dele em sua comida e até em sua água para amolecer a então pequena fera de cabelos louros e pele alva. “Minha mãe amava Valium e muitas drogas/é por isso que eu sou do jeito que sou, porque sou como ela” , canta o músico de 36 anos. Em Relapse (Universal), quinto álbum de músicas inéditas de Eminem após um hiato de cinco anos, referências às drogas de prescrição médica permeiam a maioria de suas 15 faixas.
Relapse é o paraíso das drogas, anfetaminas e álcool. O disco representa uma catarse, o último passo de um tratamento que Eminem começou em dezembro de 2007. Naquele ano, ele caiu estatelado no chão do banheiro de casa, vítima do vício provocado por uma depressão profunda, causada por problemas com a mãe e a ex-mulher e pela morte de seu mentor e melhor amigo, o rapper Proof. Para a imprensa, a desculpa foi uma crise de pneumonia. Mas a verdade é que, orientado por amigos, incluindo Elton John, ele se internou numa clínica de reabilitação. Em texto escrito por ele mesmo para a revista Vibe, Eminem revela que tomava entre dez e 20 Valiuns e Ambiens por dia. Às vezes mais que isso. Em uma das novas músicas, Eminem diz, brincando, que até voltaria a uma clínica de reabilitação depois de a cantora inglesa Amy Winehouse ter feito “da clínica de reabilitação um lugar cool”.
Durante o tempo em que ele ficou sem gravar inéditas (nesse período ele escreveu uma autobiografia e produziu algumas faixas para outros artistas, incluindo o rapper T.I.), críticos e executivos da indústria de música questionaram a relevância do artista, sobretudo em tempos de crise no hip-hop. Os números calaram os céticos. Na semana de seu lançamento, Relapse vendeu 608 mil cópias, tornando-se o CD de maior sucesso de estreia do ano, desbancando o mais recente CD da banda U2. E o lançamento do single “Crack a bottle”, em fevereiro, bateu todos os recordes do comércio de música digital na internet, com 418 mil downloads em uma semana.
Como letrista, ele mostra que está em forma. Em uma das faixas, chega a se comparar a... Mozart. Só mesmo um minigênio como ele para rimar Dalai-Lama com as palavras dilema e o serial killer Jeffrey Dahmer. Relapse é uma viagem ao inferno com direito a drama, conjuração de demônios, ataques à mãe, homofobia e uma nova obsessão por assassinos. Entre as chamas, ele cola pôsteres de celebridades para amenizar a dor. Várias canções caçoam de famosas atuais. Algumas das referências aos famosos são divertidas, em outros casos vulgares. Na contundente “3 a.m.”, Eminem fala do processo de desintoxicação e sugere que se excitou vendo Hannah Montana na televisão. Em outra faixa, diz que faria sexo com a ex-candidata à Vice-Presidência dos Estados Unidos Sarah Palin. Com drama, humor e espírito profano, Eminem reclama seu posto como o filho mais pródigo do hip-hop.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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