terça-feira, 6 de setembro de 2011

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10 perguntas respondidas sobre sexo anal

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada recentemente no jornal Folha de S. Paulo apontou que 57% das mulheres brasileiras fazem sexo anal; 43% delas não praticam ou omitiram a resposta.

Leia mais:
50 perguntas respondidas sobre sexo
Dez dúvidas (deles e delas) sobre pênis
Mulheres se preocupam com a região íntima

Mas apesar de a maioria praticar, diversas dúvidas sobre o tema ainda persistem. A redação do Delas, que recebe diariamente e-mails com perguntas sobre sexo anal, responde a dez perguntas frequentes.

Colaboraram os médicos: Otto Henrique Tôrres Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, e Celso Marzano, urologista e diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade, de São Paulo.

1 - É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?
Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus.

2 - Praticantes de sexo anal têm mais chances de desenvolver fissuras ou hemorróidas?
Não. Esses quadros são consequências de mau funcionamento intestinal. Mas atenção: quem já apresenta fissuras ou está no período de inflamação da hemorróida pode sentir bastante dor durante o sexo anal. É melhor evitar.

3 - Mulheres que praticam sexo anal têm mais infecção vaginal?
Nada disso. Se tomar cuidado, não há perigo de desenvolver o problema. A principal recomendação é nunca realizar o sexo vaginal após a penetração anal e nem usar os dedos e acessórios para manipular a vagina depois de ter estimulado o ânus. Ao entrar em contato com a região anal, tanto o pênis como os dedos e brinquedinhos são contaminados com fezes ou secreções fecais. Essas secreções apresentam bactérias que podem causar “estragos” em contato com a vagina ou boca. Além da infecção vaginal, mais problemas podem ocorrer, como infertilidade, infecção da região da bacia e do abdome e até aborto em caso de gravidez.

4 - Sexo anal normalmente estoura a camisinha?
Mito. Isso só acontece se houver algum erro na forma de usá-lo. Para evitar problemas, o preservativo deve ser de boa qualidade e proporcional ao calibre do pênis.

5 - O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?
Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade.

6 - Sexo anal dói muito?
Quando se insinua uma penetração anal os músculos locais se contraem como uma forma de defesa. Haverá dor se o casal não esperar que esses relaxem. Para o relaxamento ocorrer é preciso paciência, cumplicidade, confiança e carinho. Se o desconforto for muito intenso durante a relação o ideal é procurar um especialista.

7 - É muito difícil a mulher ter um orgasmo com sexo anal?
Não, mas é preciso que o casal tenha um maior aprendizado em relação a essa prática sexual. Para isso, nada melhor do que conversar com o parceiro e informar, por exemplo, suas preferências em relação à posição e velocidade de penetração.

8 - Fazer sexo anal com frequencia é prejudicial à saúde?
Se for praticado com delicadeza - e respeitando as normas de higiene e utilização de preservativo - não é prejudicial à saúde. O uso da camisinha é indispensável.

9 - É preciso fazer uma lavagem no reto antes de praticar sexo anal?
A higiene externa com água e sabonete é importante. Já a interna - chamada "enema" - é opcional.

10 - Sexo anal muda a atividade intestinal?
Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos (que ocorrem dentro do intestino).

O urologista Celso Marzano é autor do livro sobre sexo anal "O Prazer Secreto", Editora Éden.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Os 40 anos da explosão psicodélica

Há 40 anos a música, em especial o Rock, passava por um dos seus períodos mais importantes. Em 1968 explodiam vários tipos de manifestações sociais, culturais e comportamentais, que afetaram fortemente o Rock’n'roll. Um movimento de contracultura que se originara da geração beatnik começava a dar forma a uma nova corrente do Rock. Era o movimento hippie, que trazia consigo a psicodelia e o questionamento ao sistema estabelecido. Através de um estilo de vida totalmente alternativo, com roupas diferentes, vivendo em comunidades improvisadas e experimentando substâncias alucinógenas para alterar o estado de consciência, os hippies influenciaram não só toda uma camada de jovens inconformados, mas também injetaram novo vigor à música.


O rock psicodélico surgia daí como uma forma de revolucionar o que era feito até então. Incorporar as sensações causadas pelos psicotrópicos à sonoridade das músicas. Subverter e viajar através do som. Letras e linhas de guitarras totalmente surrealistas.



O ano de 1968 foi o auge da psicodelia no rock. Foi nesse ano que muitas bandas estouraram e outras lançaram seus principais álbuns. Jimi Hendrix e sua banda, The Jimi Hendrix Experience, lançavam Electric Ladyland, com gravações que iriam entrar para a história, como o cover de “All Along The Watchtower”, de Bob Dylan, além de um dos seus principais clássicos, “Voodoo Child”. The Big Brother And The Holding Company, que tinha à frente ninguém mais ninguém menos que Janis Joplin, lançava Cheap Thrills, simplesmente o disco que contém “Piece Of My Heart”, além do sensacional cover do jazz de George Gershwin “Summertime”.


Com Waiting For The Sun, o The Doors abre as portas do sucesso com o hit “Hello, I Love You”. É bem verdade que a banda já havia estourado com o primeiro disco homônimo de 1967, mas foi com esse álbum que Jim Morrison e seus parceiros estrearam o primeiro lugar nas paradas.


Foi um ano de mudanças para o Pink Floyd. Saía Syd Barrett, com sérios problemas psiquiátricos (ocasionados pelo uso excessivo de LSD), e entrava David Gilmour, dando nova cara à banda. Com a mudança, o disco A Saucerful Of Secrets acaba por ter a participação dos dois guitarristas e vocalistas, sendo a presença de Barrett restrita à última faixa, “Jugband Blues”, composta e cantada por ele.


Outro grande expoente do rock psicodélico a lançar um disco nesse ano foi o Grateful Dead. A banda de São Francisco, California, liderada pelo vocalista e guitarrista Jerry Garcia, surgia com Anthem Of The Sun, seu segundo álbum, e um dos mais psicodélicos da carreira da banda.


Foi também um ano de despedidas. O Cream, do grande guitarrista Eric Clapton, decretava o seu fim, e com isso o início da promissora carreira solo de seu líder. Lançam Wheels Of Fire, que viria a ser o penúltimo disco da banda, que deixaria o réquiem para 1969, com Goodbye. Fazem seu último show em Londres, no dia 26 de novembro, no Royal Albert Hall


Os Beatles, sempre à frente de seu tempo, começavam a deixar a psicodelia de lado (mas não totalmente) com o lançamento do Álbum Branco, que reúne diversos tipos de elementos musicais, isso depois de três discos altamente lisérgicos (Revolver de 1966, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e Magical Mystery Tour, de 1967). Mas antes lançam um filme e um álbum que se tornanaram ícones da geração lisérgica: Yellow Submarine, um desenho animado musical que unia os grandes sucessos dos últimos álbuns da banda com uma história maluca e cores e formas extremamente berrantes. Foi, é claro, um grande sucesso entre os amantes da arte psicodélica.


Frank Zappa & The Mothers Of Invention não eram propriamente uma banda de rock psicodélico. Pelo contrário. Zappa era contra e proibia veementemente que seus músicos usassem qualquer tipo de droga. No entanto, é difícil encontrar som mais viajante do que esse na década de 60. We’re Only In It For The Money, terceiro álbum dos Mothers, tirava sarro de tudo que estava em voga em 1968. Sobrou até pros Beatles, que foram satirizados na capa que parodiava Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Mas o pricipal alvo dos Mothers no disco foi o movimento hippie, ridicularizado o tempo todo em boa parte das 19 faixas. E o mais curioso é que eles riam da psicodelia sendo psicodélicos. Genial, por assim dizer.


Não podemos ignorar a psicodelia brasileira, e seus maiores expoentes: Os Mutantes, que lançavam seu disco de estréia homônimo, que continha dois sucessos compostos por outros grandes artistas, mas que ficaram famosos nos arranjos dos irmão Baptista e Rita Lee: “Panis Et Circensis”, de Caetano Veloso e Gilbero Gil, e “A Minha Menina”, de Jorge Ben. O sucesso da banda não ficou restrito ao Brasil, ao contrário, foi muito maior no estrangeiro, sendo considerada uma das principais bandas psicodélicas da história do rock, juntamente com outras já citadas acima.



Por falar em estréias, três grandes conjuntos musicais deram em 1968 o pontapé inicial de suas meteóricas carreiras: o Jethro Tull, com This Was, o Deep Purple com Shades Of Deep Purple, além do grande Led Zeppelin, que fez o seu primeiro show e gravou seu primeiro disco, Led Zeppelin, que seria lançado em janeiro do ano seguinte.


Enfim, não dá pra esquecer o que 1968 representou para o Rock. Foi ali que surgiram boa parte dos clássicos que fazem até hoje jovens delirarem e extravasarem toda a sua rebeldia. Foi o marco de uma geração que não se conformou com a situação da sociedade na época e resolveu fazer a diferença. E que com isso fique a lição para as gerações presentes.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mamilos estimulam mesma área cerebral que genitais feminina

Fica "animada" apenas com carícias dos mamilos? De acordo com uma pesquisa da Universidade Rutgers, dos Estados Unidos, a explicação é de que o ato estimula a mesma área do cérebro que os órgãos genitais. Os dados são do jornal Daily Mail.

A equipe de cientistas pediu que 11 mulheres entre 23 e 56 anos se tocassem, enquanto seus cérebros eram monitorados. As imagens mostraram que a região superior central do órgão "se iluminava" quando o assunto em questão era mamilo, vagina e clitóris.

O líder do estudo, o psicólogo Barry Komisaruk, disse que, além de ajudar pessoas que não conseguem ter orgasmo, seu trabalho colabora para desvendar segredos mais amplos do cérebro. 'If we can control a part of the brain that produces pleasurable sensation, what would that do in the case of, say, depression or anxiety or addiction or obesity?'"Se pudermos controlar uma parte do cérebro que produz sensação de prazer, o que isso faria no caso de, por exemplo, depressão, ansiedade, vício ou obesidade?" disse ele.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Droga artificial simula efeito de maconha e é vendida 'disfarçada'

DE SÃO PAULO

A maconha artificial mais popular nos EUA, vendida como incenso, a K2 é alvo de resenhas em sites especializados, que também publicam vídeos ensinando a usá-la.

O fabricante, no entanto, já enfrenta problemas típicos do sucesso de qualquer produto: as falsificações.

Anvisa proíbe mefedrona; substância é similar ao ecstasy

Os inventores da K2 --uma alusão à montanha no Himalaia-- até criaram um "selo de originalidade" para os pontos de venda, conforme seu próprio site indica, mas ainda há muitas cópias "piratas" por aí.

"Os usuários muitas vezes não fazem ideia do que estão usando. Eles se baseiam nos efeitos que os traficantes dizem que aquela droga vai ter", diz Rafael Lanaro, do Centro de Controle de Intoxicações do Hospital de Clínicas da Unicamp.

"O assunto está ganhando cada vez mais espaço nos congressos de toxicologia, mas ainda há pouca literatura sobre os efeitos, sobretudo os de longo prazo, dessas drogas", conclui.


Na foto acima, droga artificial que simula efeito de cocaína é vendida como sendo sais de banho nos EUA

SEM CONTROLE

O uso das drogas artificiais vem crescendo. Um estudo britânico divulgado na semana passada diz que a mefedrona (usada para fazer similares de cocaína e ecstasy) já é tão popular quanto a cocaína no Reino Unido. Mesmo assim, a maioria dos países ainda engatinha em seu controle.

Boa parte da Europa e os Estados Unidos estão se esforçando na proibição dessas substâncias, mas basta uma pequena engenharia química para que as drogas retornem à "legalidade".

"É muito fácil fazer uma pequena alteração química que muda sua nomenclatura", diz Lanaro.

Nos Estados Unidos, a maior frente de batalha é contra os canabinoides sintéticos. Trinta e oito dos 50 estados americanos baniram ou aguardam legislação para banir a venda dessas substâncias em seu território.

Por meio de sua assessoria, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disse que, no Brasil, a análise e o subsequente banimento de substâncias vem da demanda de policiais e da própria população. No caso da recém-proscrita mefedrona, o apelo veio da Polícia Federal.

Apesar da proibição, coibir a venda e o uso dessas substâncias deve ser complicado. "Elas são mais difíceis de apreender porque os policiais não estão familiarizados com elas, a apresentação pode ser aparentemente inofensiva", avalia Lanaro.

Testes comuns de detecção de drogas não costumam identificá-las. A maioria passa desapercebida pelos cães farejadore.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Erva medicinal pode aumentar desejo sexual masculino

O feno-grego pode ser um aliado de homens que querem aumentar a libido. De acordo com uma pesquisa do Centre for Integrative Clinical and Molecular Medicine in Brisbane, na Austrália, o uso da erva representaria um crescimento de, pelo menos, 25% no desejo. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

Para chegar a essa conclusão, 60 pessoas do sexo masculino saudáveis, entre 25 e 52 anos, ingeriram um extrato da iguaria duas vezes por dia, durante seis semanas. Os seus níveis de libido foram monitorados e pontuados. No período do levantamento, a pontuação média subiu de 16,1 para 20,6, um crescimento de 28%. Enquanto isso, outro grupo de voluntários tomaram pílulas placebo e observaram diminuição em seus números.

As sementes de feno-grego contêm compostos chamados saponinas, que estimulariam a produção de hormônios sexuais masculinos, incluindo a testosterona. Segundo o jornal, a planta cresce na Ásia, faz parte da culinária indiana e suas folhas e sementes eram usadas desde o tempo dos antigos egípcios para tratar febre.

Camisinha que aumenta ereção ganha recomendação da UE



A empresa médica britânica Futura Medical teve sua camisinha que reforça a ereção recomendada para receber aprovação da União Europeia (UE). A companhia disse que sua camisinha CSD500, licenciada para venda pela empresa farmacêutica Reckitt Benckiser, sob a marca Durex, possui em sua ponta um gel que dilata as artérias e aumenta o fluxo de sangue para o pênis, resultando em uma ereção maior e mais firme.

A Futura afirmou nesta segunda-feira que, depois da recomendação, os produtos geralmente levam cerca de um mês para receber a certificação de marca CE. Com esta certificação, a camisinha poderá ser vendida em 29 territórios da Europa e vários países não europeus. Em seu site na internet, a Futura disse que a CSD500 será uma camisinha usada por homens saudáveis para ajudá-los a manter uma ereção mais firme durante relações sexuais em que usam camisinha.

Em um estudo duplo-cego (em que nem examinador nem examinado sabem o que está sendo considerado para avaliação) copatrocinado pela Futura e que comparou a CSD500 com camisinhas do tipo padrão, dos participantes que expressaram uma preferência, uma parcela importante de homens e mulheres relataram melhoras na firmeza da ereção do homem nas relações sexuais em que foi usada a CSD500. Além disso, entre os participantes que expressaram uma preferência, uma parcela significativa de homens e mulheres achou que a CSD500 aumenta o tamanho do pênis, e uma parcela importante das mulheres relatou uma experiência sexual de duração mais longa.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Beatlemaníacos analisam set list do show de Paul McCartney

São eles Samuel Rosa, Márcio Borges, Marcelo Thomé e Thiago Corrêa

Com os 120 mil ingressos (metade para cada uma das noites) vendidos em poucos dias, a hora é de correr pro abraço. Neste domingo, no Estádio do Morumbi, Paul McCartney faz a primeira das duas apresentações de Up and coming tour em São Paulo, depois da estreia, no início deste mês, em Porto Alegre. Há 17 anos sem vir ao país, o ex-Beatle, que além de sir carrega o título de maior artista vivo da música popular, toca por quase três horas, sem demonstrar, em momento algum, o peso de seus 68 anos.


Além de farto material dos Beatles, McCartney enfatiza o repertório setentista dos Wings. Seu melhor álbum do período, considerado ainda o clássico da banda que manteve ao lado da mulher, Linda, teve seis de suas 10 canções incluídas: Band on the run, de 1973, remasterizado há pouco. A turnê, que conta com três dezenas de datas, tem um set list que vem se repetindo continuamente, com poucas modificações. No último fim de semana, em Buenos Aires, por exemplo, ele abriu o primeiro show com Venus and Mars/Rock show, também do Wings. No dia seguinte, no Estádio do River Plate, começou com Magical mystery tour, dos Beatles.


Pode ser assim em São Paulo, já que serão dois shows. Ou não. As apostas estão feitas. O Estado de Minas convidou quatro beatlemaníacos para comentar parte do repertório (com suas possíveis variações, a lista vem abaixo, na ordem de apresentação): Márcio Borges, autor de Para Lennon e McCartney (1970, em parceria com Lô e Fernando Brant); Samuel Rosa, líder do Skank, banda que na discografia produzida nesta década vem reforçando a influência dos Beatles; Marcelo Thomé, baixista e vocalista da banda cover Anthology, que desde o anúncio da vinda da turnê ao Brasil não tem tido sequer um fim de semana de folga; e Thiago Corrêa, vocalista do grupo Transmissor, outro que traz a banda inglesa em seu DNA. Dos quatro, somente Borges não estará no Morumbi neste domingo.

• Venus and Mars/Rock Show (do álbum Venus and Mars, de 1975)
Wings. Antológico. Inesquecível. Vou traduzir o que disse um fã no YouTube porque ele falou tudo que eu gostaria de dizer: "Paul McCartney = gênio! O mais genuíno, brilhante, espetacular, fabuloso, excelente, impressionante, fantástico, incrível, assombroso, encantador, imponente, boa-praça, boa-pinta e a maior personagem que jamais existiu. Não há palavras no universo que descrevam como ele é genial. Nunca me cansarei de ouvi-lo. Sempre abro um sorriso." Bom, esse é mais fã do que eu. (Márcio Borges)


• Jet (do álbum Band on the run, 1973)
Impecável pela produção e timbres maravilhosos como o fuzz (tipo de distorção) grandioso, além da sempre marcante melodia de Paul, que não sai da memória. Com uma veia meio hard rock mesclada com uma parte B claramente reconhecível do universo Beatle, essa música é uma espécie de "Beatles meets Van Halen" e com certeza influenciou uma estética que seria comum na década seguinte. (Thiago Corrêa)


• All my loving


• Letting go (Venus and Mars, 1975)Uma das minhas preferidas da época dos Wings. É também uma das mais subestimadas canções do Paul. Com seu riff de guitarra marcante e um ritmo envolvente, foi emocionante ouvir e ver este rock sendo tocado pelo próprio Paul a apenas alguns metros de distância. (Marcelo Thomé)


• Got to get you into my life ou Drive my car
• Highway
• Let me roll it/Foxy lady
• The long and winding road


• Nineteen hundred and eighty-five (Band on the run, 1973)
A música traz uma pitada do que poderia ter sido uma canção dos Beatles, porém sem o contraste necessário oferecido pelos outros integrantes do grupo. Com a doçura da parte marcante do piano e várias dinâmicas resultando num final grandioso, essa música com cara de clássico não chega a me empolgar. (TC)


• (I want to) Come home ou Let 'em in
• My love
• I'm looking through you ou I've just seen a face
• Two of us ou And I love her


• Blackbird (do Álbum branco dos Beatles, 1968)
O Álbum branco é ótimo para se ver a diferença de composição e assinatura de Lennon e McCartney. O disco é um rascunho do que viria a ser a carreira solo de cada um. Blackbird é dessa fornada, de uma fase bem folk em que ele, apesar de ser baixista, toca violão. Para mim é obra-prima. (Samuel Rosa)


• Here Today (do álbum Tug of war, 1982)
Segundo o próprio Paul, é a mais difícil de ser tocada nesta turnê devido à sua história: feita para John Lennon depois de sua morte, McCartney interpreta esta bela canção de forma magnífica. Em Porto Alegre, fui às lágrimas, pois é um dos momentos mais emocionantes do show. (MT)


• Dance Tonight (do álbum Memory almost full, 2007)
O multi-instrumentista Paul McCartney pega um bandolim e empolga toda a plateia não apenas pelo estilo sing-along da música, mas também pela despojada performance de seu baterista, Abe Laboriel Jr., que dança do início ao fim e rouba a cena. (MT)


• Mrs Vandebilt (Band on the run, 1973)
Essa também é do tempo do Wings, do álbum Band on the run, cuja música título, aliás, é bem melhor do que essa. É animada, batidona, mas não é nem de longe alguma das minhas prediletas do velho Macca. (MB)


• Eleanor Rigby
• Ram on
• Something


• Sing the changes (álbum Electric arguments, 2008, em que Paul assina The Fireman)
Essa música traz um sentimento que passeia pelo mundo do U2. Conheci-a na TV com o Paul se apresentando na marquise do Ed Sullivan Theater, em Nova York. A primeira coisa que pensei foi: “Como é que esse cara consegue ser tão jovem?” Sua vitalidade impressiona muito, além de sua voz, que pouco sofreu com o passar desses longos anos. (TC)


• Band on the run (Band on the run, 1973)
Não acreditei que estava assistindo a este clássico ao vivo. A reação não poderia ter sido diferente em todo o Beira-Rio: levou a plateia ao êxtase, que cantou e vibrou desde o primeiro acorde. Ótimo exemplo da qualidade técnica e do entrosamento total dos músicos que acompanham Paul nesta turnê. (MT)


• Ob-la-di, Ob-la-da
• Back in the U.S.S.R.
• I've got a feeling
• Paperback writer


• A day in the life (Sgt.Pepper’s lonely hearts club band, 1967) e Give peace a chance
Essa sim é uma canção 50% Paul e 50% John. Não fizeram a música juntos, mas emendaram duas partes: “Woke up, fell out of bed…”, meio alegrinha, do Paul com “I read the news today oh boy…” do John. É brilhante, pois mesmo assinada como parceria, você vê que são músicas bem diferentes. É ainda de uma outra fase dos Beatles, em que eles não estavam em busca do pop perfeito com refrão. (SR)


• Let it be


• Live and let die (composta para o filme homônimo de 007, de 1973)
É uma das músicas mais difíceis para se definir sem cometer um erro. Obra-prima do Paul, deve ser uma pedra no sapato dos ferrenhos desdenhosos de sua carreira pós-Beatles. Tem ainda todos os elementos marcantes da inigualável capacidade que o Paul tem para escrever melodias, aliada a um riff tão especial que, na minha opinião, remete e se equipara a emocionantes clássicos da música erudita, como o final da Nona sinfonia de Beethoven. (TC)

• Hey Jude (do compacto Hey Jude/Revolution, 1970)
É a expressão maior da melodia inerente na obra de Paul. Uma música que sintetiza e glorifica o senso melódico como valor eterno na cultura pop mundial. (TC)


BIS


• Day tripper
• Lady Madonna
• Get back


• Yesterday (do álbum Help! dos Beatles, 1965)
Foi um momento solene, uma pausa na avacalhação à Trapalhões daqueles quatro garotos travessos a correr pelas ruas de Londres fugindo de menininhas ensandecidas. Um poema sombrio e nostálgico, fora de contexto, de quem ainda nem tinha composto When I'm sixty four, menos ainda barrado os 70, mas já andava cheio de saudades de um "ontem" que seria o oposto metafórico do "dia que virá", tão cantado e decantado aqui na terra brasilis naqueles mesmos anos de Yesterday lá e ditadura cá... (MB)


• Helter Skelter (do Álbum branco, 1968)
Foi para provar que, antes mesmo de Ronaldo Bastos celebrizar a frase de efeito a respeito do disco Clube da Esquina de 1972, "os Beatles eram Rolling Stones". Mantras, Rajneesh, flower power e porrada! Essa é uma das músicas mais descaradas daquela época: “I'm coming down fast but don't let me break you" Helter Skelter significa barulho, confusão, trapalhada, e estava escrito a sangue nas paredes da casa onde foram encontradas as vítimas de Charles Manson. E alguns ainda dizem que Beatles não eram rock... (MB)


• Sgt. Pepper's lonely hearts club band (do álbum homônimo dos Beatles, 1967)
Assim como o disco, uma faixa revolucionária. Tudo o que está neste álbum é de extrema sofisticação até os dias de hoje, pelo tipo de música, pela capa, pelos temas abordados. São os Beatles deixando de ser adolescentes. (SR)


• The end

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sala de aula brasileira é mais indisciplinada que a média, diz estudo

Segundo pesquisa, estudantes brasileiros confiam menos em seus professores do que há dez anos


As salas de aula brasileiras são mais indisciplinadas do que a média de outros países avaliados em um estudo do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). O estudo, feito com dados de 2009 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aponta que, no Brasil, 67% dos alunos entrevistados disseram que seus professores "nunca ou quase nunca" têm de esperar um longo período até que a classe se acalme para dar prosseguimento à aula.



Entre os 66 países participantes da pesquisa, em média 72% dos alunos dizem que os professores "nunca ou quase nunca" têm de esperar que a classe se discipline. Os países asiáticos são os mais bem colocados no estudo: no Japão, no Cazaquistão, em Xangai (China) e em Hong Kong, entre 93% e 89% dos alunos disseram que as classes costumam ser disciplinadas. Finlândia, Grécia e Argentina são os países onde, segundo percepção dos alunos, os professores têm de esperar com mais frequência para que os alunos se acalmem. O estudo foi feito com alunos na faixa dos 15 anos.

Menos distúrbios
O estudo identificou que os distúrbios em sala de aula estão, em média, menores do que eram na pesquisa anterior, feita no ano 2000. "A disciplina nas escolas não deteriorou – na verdade, melhorou na maioria dos países", diz o texto da pesquisa. "Em média, a porcentagem de estudantes que relataram que seus professores não têm de esperar muito tempo até que eles se acalmem aumentou em seis pontos percentuais." Segundo o estudo, a bagunça em sala de aula tem efeito direto sobre o rendimento dos estudantes. "Salas de aula e escolas com mais problemas de disciplina levam a menos aprendizado, já que os professores têm de gastar mais tempo criando um ambiente ordeiro antes que os ensinamentos possam começar", afirma o relatório da OCDE. "Estudantes que relatam que suas aulas são constantemente interrompidas têm performance pior do que estudantes que relatam que suas aulas têm menos interrupções."

A criação desse ambiente positivo em sala de aula tem a ver, segundo a OCDE, com uma "relação positiva entre alunos e professores". Se os alunos sentem que são "levados a sério" por seus mestres, eles tendem a aprender mais e a ter uma conduta melhor, conclui o relatório. No caso do Brasil, porém, a pesquisa mostra que os estudantes contam menos com seus professores do que há dez anos. "Relações positivas entre alunos e professores não são limitadas a que os professores escutem (seus pupilos). Na Alemanha, por exemplo, a proporção de estudantes que relatou que os professores lhe dariam ajuda extra caso necessário cresceu de 59% em 2000 a 71% em 2009", afirma o relatório. Já no Brasil essa proporção de estudantes caiu de 88% em 2000 para 78% em 2009.

sábado, 21 de maio de 2011

10 perguntas respondidas sobre sexo anal

Pesquisa aponta que 57% das mulheres praticam; ainda assim, o tema é cercado por dúvidas

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada recentemente no jornal Folha de S. Paulo apontou que 57% das mulheres brasileiras fazem sexo anal; 43% delas não praticam ou omitiram a resposta.

Mas apesar de a maioria praticar, diversas dúvidas sobre o tema ainda persistem. A redação do Delas, que recebe diariamente e-mails com perguntas sobre sexo anal, responde a dez perguntas frequentes.

Colaboraram os médicos: Otto Henrique Tôrres Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, e Celso Marzano, urologista e diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade, de São Paulo.

1 - É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?
Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus.

2 - Praticantes de sexo anal têm mais chances de desenvolver fissuras ou hemorróidas?
Não. Esses quadros são consequências de mau funcionamento intestinal. Mas atenção: quem já apresenta fissuras ou está no período de inflamação da hemorróida pode sentir bastante dor durante o sexo anal. É melhor evitar.

3 - Mulheres que praticam sexo anal têm mais infecção vaginal?
Nada disso. Se tomar cuidado, não há perigo de desenvolver o problema. A principal recomendação é nunca realizar o sexo vaginal após a penetração anal e nem usar os dedos e acessórios para manipular a vagina depois de ter estimulado o ânus. Ao entrar em contato com a região anal, tanto o pênis como os dedos e brinquedinhos são contaminados com fezes ou secreções fecais. Essas secreções apresentam bactérias que podem causar “estragos” em contato com a vagina ou boca. Além da infecção vaginal, mais problemas podem ocorrer, como infertilidade, infecção da região da bacia e do abdome e até aborto em caso de gravidez.

4 - Sexo anal normalmente estoura a camisinha?
Mito. Isso só acontece se houver algum erro na forma de usá-lo. Para evitar problemas, o preservativo deve ser de boa qualidade e proporcional ao calibre do pênis.

5 - O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?
Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade.

6 - Sexo anal dói muito?
Quando se insinua uma penetração anal os músculos locais se contraem como uma forma de defesa. Haverá dor se o casal não esperar que esses relaxem. Para o relaxamento ocorrer é preciso paciência, cumplicidade, confiança e carinho. Se o desconforto for muito intenso durante a relação o ideal é procurar um especialista.

7 - É muito difícil a mulher ter um orgasmo com sexo anal?
Não, mas é preciso que o casal tenha um maior aprendizado em relação a essa prática sexual. Para isso, nada melhor do que conversar com o parceiro e informar, por exemplo, suas preferências em relação à posição e velocidade de penetração.

8 - Fazer sexo anal com frequencia é prejudicial à saúde?
Se for praticado com delicadeza - e respeitando as normas de higiene e utilização de preservativo - não é prejudicial à saúde. O uso da camisinha é indispensável.

9 - É preciso fazer uma lavagem no reto antes de praticar sexo anal?
A higiene externa com água e sabonete é importante. Já a interna - chamada "enema" - é opcional.

10 - Sexo anal muda a atividade intestinal?
Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos (que ocorrem dentro do intestino).

O urologista Celso Marzano é autor do livro sobre sexo anal "O Prazer Secreto", Editora Éden.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Em site para achar amantes, 'elas não pagam' e homens são maioria

A rede social Second Love chegou ao Brasil nesta semana no mesmo clima das festas em que "elas não pagam". Focada em usuários que estão em um relacionamento mas buscam um "segundo amor" ou simplesmente uma aventura extraconjugal, a rede social, vista por muitos como um site para encontrar amantes, é gratuita para as mulheres, mas os homens têm que pagar para ter um perfil. "Tal como na vida real, em que em algumas discotecas existe a Ladies Night, nós decidimos fazer o mesmo modelo de negócio. Nós utilizamos esta estratégia nos outros países e funciona muito bem", disse ao Terra a porta-voz do site para o Brasil, Anabela Santos. E parece que a estratégia surtiu efeito: os homens são realmente atraídos a participar da rede. De acordo com a empresa, na Europa, a proporção de usuários é de sete homens para cada três mulheres.

Fugindo de qualquer tipo de polêmica, a porta-voz da empresa afirma que o objetivo do site não é incentivar a traição. "O objetivo é oferecer uma plataforma virtual online para pessoas que já estejam em uma relação e estejam à procura de outras pessoas para flertar, para terem mais atenção ou eventualmente para conhecer pessoalmente, se essa for a sua vontade. Muitas das pessoas que têm um relacionamento de longa duração têm necessidade de escapar da rotina e da monotonia que possam ter na sua relação atual."

Para os críticos do serviço, a porta-voz diz que "ninguém é forçado" a se cadastrar. "Não podemos nos esquecer que as pessoas se cadastram por variadas razões, algumas pelo flerte, outras para obter a atenção que já não têm do parceiro. O flerte acontece em todo lugar, e nós o trouxemos para o mundo online", afirma. Segundo ela, o que diferencia o Second Love de outras redes sociais como Orkut ou Facebook é o objetivo de quem procura o site. "As outras redes sociais são baseadas em conexões de amigos uns com os outros. No Second Love nós nos focamos nos usuários que querem conhecer novas pessoas que se encontrem na mesma situação: mulheres e homens que estejam casados, ou num relacionamento, e desejam viver uma aventura ou um namoro online com pessoas que estejam em condições similares para quebrar a rotina do casamento", diz a porta-voz.

Quem procura um site desse tipo provavelmente não vai querer que o parceiro ou a parceira descubra. E o modo de funcionamento da ferramenta contribui para manter o sigilo. "O usuário poderá comunicar-se anonimamente com os outros usuários sem utilizar o seu nome real. Os usuários têm também a opção de colocar uma foto privada e somente mostram a quem lhes interessar enviando-lhes uma senha de acesso", afirma Anabela. Além disso, todas os perfis e fotografias são verificados manualmente pela equipe do site. Imagens consideradas "indecentes" são imediatamente apagadas.

Lançado em 2008 na Holanda, o site está presente também na Bélgica, Portugal e Espanha, tem mais de 200 mil usuários cadastrados e vem crescendo, em média, 60% ao ano. O Brasil foi escolhido para ter uma versão própria do site porque o brasileiro "é um povo mais aberto e receptivo a novidades", segundo comunicado da empresa. Os responsáveis pela rede acreditam que o País será o mercado com o crescimento mais rápido do site, levado tanto pela densidade populacional quanto pelo crescimento da economia e pelo aumento de usuários de internet.

No Brasil, por enquanto, o site está apenas em uma primeira fase. Até o fim de junho, a rede social estará apenas realizando o cadastro dos usuários interessados para formar uma base de dados. Somente a partir de 1º de julho os usuários à procura do seu "segundo amor" poderão utilizar todas as funcionalidades da rede social.

GPS indica no celular se há alguém perto a fim de sexo

'Oi, vamos transar?' Parece exagero, mas é esse o único diálogo ao vivo traçado pelos adeptos de um aplicativo de smartphone que virou febre no mundo gay carioca. Estamos falando do Grindr, conhecido como "GPSexo". É só baixar o programa, botar uma foto (geralmente do peitoral ou do abdômen) e ativar o GPS. Na mesma hora, o Grindr indica onde está o parceiro em potencial mais próximo.

Por enquanto o aplicativo só existe com o foco no mundo gay, mas há algumas semanas a empresa responsável pelo produto - conhecida como Project Amicus - anunciou que vai lançar ainda neste inverno a versão para heterossexuais. Os héteros interessados já podem se cadastrar na lista de convidados em www.projectamicus.com. No Brasil, 14.044 pessoas já usam o Grindr no iPhone, iPad, iPod ou Blackberry.

"No perfil, a gente já conta mais ou menos o que curte na cama. Quando você vê alguém interessante perto, manda uma mensagem e geralmente a pessoa responde com foto dos órgãos genitais e do rosto para você conferir se está do seu gosto. Aí você marca um ponto de encontro, por exemplo, na casa de um dos dois. Quando chega, não tem nem conversa. É 'oi, vamos lá?' se gostou do que viu, ou então 'foi bom te conhecer, a gente marca algo depois', se você se decepcionou", detalha o usuário 'Cat carioca', de 27 anos.

O produtor já saiu com mais de 10 homens que conheceu no programa. Inclusive namorou um casal gay que conheceu online. "Nas festas é uma loucura! Todo mundo com o seu celular na mão de olho nos arredores. Muito gay usa, mas não fala abertamente sobre o assunto porque sabe que pode pegar mal", admite 'Cat'.

O programa tem duas versões: uma gratuita e outra que custa US$ 2,99 (aproximadamente R$ 4,7) por mês e permite a visualização de mais usuários. Na versão comum, ao fazer o login (informando idade, altura e peso), surgem na tela 20 fotos de homens próximos.

"É um aplicativo para transar. Quando alguém começa a conversar demais, o outro responde 'Isso não é Facebook, não'. Só dá para falar com uma pessoa de cada vez. Se você gosta de alguém, coloca uma estrelinha nele e ela sempre aparece na tela principal. Mas vou te contar: com o tempo enjoa. É muito vazio. Não traz felicidade uma pegação tão fácil, esgota".

Mulheres querem mais informação sobre parceiros
O criador do Grindr, o americano Joel Simkhai, 33, disse ter recebido dezenas de milhares de pedidos de mulheres por uma versão heterossexual e voltada para elas, sem tanto foco apenas nas fotos e na proximidade geográfica. "A versão para héteros vai dar mais espaço para informações, pois as mulheres precisam conhecer o parceiro melhor antes de pensar em ter qualquer coisa", explica Simkhai.

Já os gays, segundo Joel, são interessados em contatos mais ágeis, por isso a localização é tão importante: "Os sites de encontros atuais só chegam ao nível de detalhe 'cidade'. E se tiver alguém interessante do outro lado da rua?".

O foco na localização geográfica dos usuários é tendência na maioria das redes sociais. No Facebook e no Twitter, por exemplo, é comum os usuários informarem onde estão aos seus amigos virtuais. O Grindr segue a moda e sofistica o sistema, só que com um intuito sexual.

O aplicativo foi lançado em março de 2009. Hoje são mais de 1,5 milhão de usuários em 180 países. As cidades onde faz mais sucesso são Londres e Nova York. Mas muitos 'gringos' fazem uso do programa quando vêm ao Rio. Há ainda uma versão para lésbicas, chamada Qrushr Girls. Diariamente, 2 mil pessoas se inscrevem no serviço. No Brasil o uso do aplicativo começou a crescer rápido nos últimos 6 meses.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Site lista as 50 capas de álbum mais estranhas de todos os tempos

http://musica.terra.com.br/fotos/0,,OI154288-EI1267,00-Site+lista+as+capas+de+album+mais+estranhas+de+todos+os+tempos.html

Detetive cita sete pistas para identificar homens e mulheres que traem

Esqueça aqueles velhos clichês de novelas e filmes dos anos 80 em que a esposa desconfiada investiga os pertences do marido até achar uma malfadada mancha de batom no colarinho da camisa ou um comprovante de cartão de crédito com nome de motel. Hoje em dia, os batons têm melhor qualidade, os motéis se escondem sob a sutileza de uma razão social pouco sexy e os infiéis estão um pouco mais atentos para não deixar pistas tão evidentes da traição.

Mas mesmo assim, segundo a detetive particular Angela Bekeredjian, de São Paulo (SP), ainda é possível perceber sinais que indicam a infidelidade do outro. “Namorados, noivos ou cônjuges têm seus próprios costumes e particularidades que somente os dois podem entender. Quando um ou outro muda seu jeito de ser, é bom ficar alerta. A mudança pode ser sutil e, em muitos casos, não é para pior, mas para melhor”, conta.

Há quase 50 anos investigando homens e mulheres que traem, “Angela Detetive”, como é conhecida, cita uma mudança de comportamento que pode ser suspeita. “Um bom exemplo é o marido que passa a encher a esposa de presentinhos sem motivo especial”, afirma.

Foi o que aconteceu com a artista plástica curitibana Marina Vicente, de 35 anos. “Meu ex-marido, de repente, começou a me trazer bombons, flores, revistas importadas carérrimas e outros presentes sem motivo algum. Comecei a desconfiar, pois ele sempre foi pão-duro. Resolvi segui-lo e confirmei a suspeita: tinha outra na jogada”, revela.

A neuropsicóloga Gislaine Gil, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP), diz que hoje em dia as mulheres traem tanto quanto os homens. “Isso acontece principalmente com as mais novas, pois a conquista do mercado de trabalho ampliou as oportunidades de trair. Para elas, há uma ‘vitrine’ tentadora de homens”, conta.

Segundo Angela, as mulheres também são mais cuidadosas para não levantar suspeitas. “Enquanto levo duas semanas para provar que um homem está tendo um caso, posso demorar meses para comprovar a traição de uma mulher. Elas não são óbvias”, diz.

Para a psicóloga e terapeuta Erica Brandt, de São Paulo (SP), quem comete uma infidelidade passa a demonstrar “valorização da aparência em todos os sentidos e um estado diferente de alegria”.

A pedido do UOL Comportamento, a detetive particular Angela Bekeredjian revelou sete pistas para identificar homens e mulheres que traem. Apesar de indicarem a possibilidade de o outro estar vivendo um caso extraconjungal, a investigadora recomenda cautela na hora de tirar conclusões, pois algumas mudanças de comportamento podem, na verdade, significar uma fase de cansaço ou crise em algum aspecto da vida.

SETE PISTAS PARA IDENTIFICAR HOMENS E MULHERES QUE TRAEM

1. Os homens costumam ficar mais avoados e distraídos, com o pensamento distante
2. Ele passa a ouvir músicas românticas, diferentes do estilo habitual, inclusive aquelas que sempre detestou
3. Compra cuecas e meias novas – até então, a mulher se encarregava disso
4. De uma hora para outra, fica organizado: para de deixar as roupas espalhadas e de esquecer o celular
5. Ficam indispostos para sair, alegando falta de dinheiro, dor de cabeça ou preocupação excessiva. Estão sempre tensos
6. Embora tente disfarçar, o apetite sexual masculino diminui. Pelo menos, com a “oficial”
7. Dão presentes e flores sem nenhum motivo especial e ligam ou mandam e-mails para saber se “está tudo bem”

1. Com a autoestima elevada, as mulheres ficam mais fogosas e dispostas a experimentar novidades na cama
2. As mulheres que cozinham bem passam a cozinhar melhor. As que não sabem fritar nem um ovo, de repente, passam a promover jantares
3. Começam a dizer que fizeram novas amigas, e para poder se encontrar com o amante, dizem que vão sair com “elas”
4. A mulher fica mais atenta a tudo, principalmente aos cuidados com a casa
5. Embora seja mais discreta, a mulher se sente valorizada por ter um amante, e isso a torna mais confiante
6. Para compensar as "puladas de cerca" e evitar que o parceiro descubra, ela fica mais carinhosa
7. Usa o celular sem falar o nome do interlocutor e mais ouve do que fala

O HOMEM QUE TRAI FICA EXTREMAMENTE NERVOSO QUANDO:
1. A mulher, em um misto de sutileza e cinismo, faz perguntas como: “Eu seria capaz de matar se soubesse que estou sendo traída. E você, perdoaria uma traição?” ou “Acho que Fulano está traindo Beltrana. Ele é muito mau caráter, não acha?”
2. A mulher ou namorada avisa que vai buscá-lo no trabalho bem no dia daquela “reunião” que vai acabar muito tarde
3. A “outra” liga. Em geral, os homens tentam assumir um tom de voz mais formal para disfarçar e até se referem à amante como “Sr. Fulano”, mas a modulação da voz entrega que estão conversando com uma mulher

A MULHER QUE TRAI FICA EXTREMAMENTE NERVOSA QUANDO:
1. Alguém comenta que a viu na rua. “Sério? Onde? Quando? Tem certeza absoluta que era eu?”
2. O parceiro pergunta em que ela está pensando
3. As amigas mais íntimas comentam com o parceiro que ela está distante e ausente

terça-feira, 10 de maio de 2011

No mês das noivas, DJs selecionam músicas que não podem faltar na festa de casamento

Noivos que ficam na pista de dança é sinônimo de festona. Essa é a máxima defendida pelo DJ Diego Briganti, da DB2 Produções, responsável por cerca de 45 festas de casamento por ano. Antes tido como opção mais econômica do que uma banda para a celebração, hoje o DJ conquistou seu espaço nas festas.

A variedade de sons que um DJ pode levar para a comemoração garante música durante a noite toda. "Temos quase sete décadas de música a serem exploradas. Um bom DJ vai imprimir o ritmo da festa, acelerando ou diminuindo o ritmo e a intensidade. E a participação do casal é fundamental. Noivos que ficam parados é sinônimo de festa parada", ressalta Diego.

Para ele, DJ ainda pode ser uma analogia para música eletrônica, mas uma festa de casamento vai além da canção da moda. "Temos todos os públicos nessas festas, dos amigos aos familiares, filhos ou avós", ele lembra. Por isso, é possível seguir as tradições fugindo dos clichês. "Existem clássicos regravados por intérpretes famosos e remixes para versões tradicionais", indica ele, cujos serviços variam entre R$ 2.500 a R$ 6.500.

"O momento é de extrema alegria, por isso o DJ precisa fazer a leitura da festa e tirar dali o máximo de emoção das pessoas", explica o DJ Milton Chuquer, que já tocou em festas do empresário Abilio Diniz, da modelo Isabella Fiorentino e da milionária Athina Onassis, e tem agenda cheia até maio de 2012 com cachê de até R$ 8 mil.

Milton não inclui axé, sertanejo ou pagode em suas seleções, mas garante que respeita o gosto dos noivos. "Eu não acho que exista um playlist exato e rígido, e que sirva para todas as festas, mas há algumas faixas que gosto de tocar e sempre funcionam", ele diz, citando músicas de Michael Jackson, Florence & The Machine e Kings Of Leon.

Para Sônia Abreu, a primeira DJ mulher da noite paulistana, a seleção deve ser "eclética e ter um pouco de tudo baseado no perfil dos noivos". "Classifico um DJ de casamento como DJ social. Ele deve conhecer os anos 60, 70, 80, 90, 2000. Para uma boa festa é preciso estar atualizado e não ter preconceito musical", diz ela, que está nas picapes desde 1964 e faz cerca de um casamento por semana.

A chave do sucesso de uma festa de casamento, segundo Diego Briganti, é conhecer o gosto musical de seus convidados para que eles participem da celebração. "Envie um e-mail para os amigos, padrinhos e madrinhas, pais e mães, perguntando o que gostariam de escutar. Isso ajuda os noivos a escolher ou pensar melhor na repertório musical", indica.

Veja abaixo o Top 10 das festas de casamento segundo os DJs e clique aqui para ouvir uma seleção montada pela Rádio UOL com as sugestões:

Diego Briganti
1 - Michael Buble - "Love"
2 - Frank Sinatra e Bono Vox - "I Have Got You Under My Skin"
3 - Robbie Williams - "Beyond The Sea"
4 - Frank Sinatra - "The Way You Look Tonight"
5 - Queen - "Crazy Little Thing Called Love"
6 - Hermes House Band - "Can't Take My Eyes Off Of You"
7 - Gigi D'Agostino - "I'll Fly With You"
8 - Black Legend - "You're The First, The Last, My Everything"
9 - RPM - "Olhar 43"
10 - Erasure - "A Little Respect"

Milton Chuquer
1 - DJ Memê - "The Ones You Love" (mix)
2 - Florence & The Machine - "Dog Days Are Over"
3 - Kings Of Leon - "Use Somebody"
4 - Dennis Ferrer - "Hey Hey"
5 - Soul Central - "Strings of Life"
6 - Phoenix - "Lisztomania"
7 - Alfredo Azetto - "Colors X Feel What You Want"
8 - Myommi - "Sun In My Eyes"
9 - Eric Morillo - "Live Your Life"
10 - Michael Jackson - "Black or White"

Sônia Abreu
1 - Bob Sinclair - "Love Generation"
2 - Billy Paul - "Your Song"
3 - Black Eye Peas - "I Gotta Feeling"
4 - Club de Bellugas - "Mambo Italiano"
5 - Shirley Bassey - "Properlerhands"
6 - Amy Winehouse - "Rehab" (remix)
7 - Barry White - "You're The First, The Last, My Everything"
8 - Edward Maya - "Stereo Love"
9 - Abba - "Dancing Queen"
10 - Village People - "Macho Man / YMCA"

http://musica.uol.com.br/ultnot/2011/05/09/no-mes-das-noivas-djs-selecionam-musicas-que-nao-podem-faltar-na-festa-de-casamento.jhtm

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Steven Tyler admite já ter feito sexo com homem

A autobiografia de Steven Tyler, Does The Noise In My Head Bother You?, tem uma série de confissões sobre a vida pessoal do controverso vocalista do Aerosmith. Que ele chegou a ser chamado para cantar no Led Zeppelin, que torrou US$ 20 milhões em drogas, que fez reabilitação em uma clínica ao lado do pai de Caleb Followill, do Kings of Leon. Mas, sem dúvida, a revelação mais bombástica é o texto no qual o astro admite já ter feito sexo com outro homem na juventude. As informações são do site da revista Spin.

"Eu experimentei sexo gay quando era mais jovem, mas não me deixou satisfeito", escreveu o cantor, garantindo não ter insistido na prática. "Sexo gay não funciona para mim".

Tyler também admitiu ter compartilhado a cama com seu parceiro de banda, o guitarrista Joe Perry, e outras mulheres. "Eu me lembro de uma noite na estrada em que eu e Joe estávamos dividindo a mesma cama com duas garotas e acordei de manhã com um prato especial de frutos do mar...caranguejos para todos!".

http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI5113305-EI13419,00.html

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sorriso de Monalisa


Blogueira desvenda o segredo de Megan Fox e ensina um truque para ficar sempre linda nas fotos

Nem sorrisão escancarado sempre, nem cara sexy e fatal all the time.
Se você é poser até não poder mais e quer passar um ar de sedução em suas fotos, faça como Megan Fox: lábios entreabertos, não deixando transparecer um sorriso com todos os dentes à mostra, mas também não adotando uma expressão totalmente séria. Claro que o conjunto da obra ajuda, mas a dica funciona. Vai treinando na frente do espelho e em auto-retratos que você pega o jeito.

Arquiteto cria nova forma de colocar camisinha; veja

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/910570-arquiteto-cria-nova-forma-de-colocar-camisinha-veja.shtml

Abrir a embalagem de um preservativo e colocá-lo pode se transformar em uma tarefa difícil em alguns momentos. Foi depois de passar por essa dificuldade que o arquiteto Beau Thompson criou um sistema simples e curioso.

Ele é o inventor do "Sensis condoms", um modelo inovador que possui duas tiras de plástico que servem para descer a borracha. Ele peregrina de bar em bar mostrando a sua invenção e surpreendendo homens e mulheres com a simplicidade da ideia que, segundo ele, ajuda muito nas noites em que se bebe além da conta.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Couch Surfing: boa pedida para economizar e conhecer pessoas

Conhecer o mundo - ou o Brasil - gastando pouco é o sonho de muitas pessoas. Melhor ainda é poder conhecer lugares fantásticos e até pouco usuais na companhia de um anfitrião local, que possa mostrar restaurantes, bares e pontos de interesse geralmente desconhecidos da maioria dos turistas.


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Baseando-se nestas premissas é que foi criada a comunidade Couch Surfing (Surfando Sofás, em inglês), um misto de rede social, como o Orkut ou Facebook, mas com um propósito maior do que manter amigos em contato - o objetivo do site é promover novas amizades e um maior entendimento entre as culturas do planeta por meio de viagens e encontros entre pessoas com interesses similares.

Os interessados em participar da comunidade se cadastram gratuitamente no site e disponibilizam informações sobre seus gostos e atividades. Além disso, podem selecionar se têm ou não o interesse de receber visitantes em sua casa. Há também a opção de apenas conhecer pessoas que estejam de passagem por sua cidade. Ninguém é obrigado a nada e, mesmo disponibilizando o sofá para visitas, o participante tem total controle sobre quando e quem quer hospedar.

Conforme se cria uma rede de amigos que participam do Couch Surfing, o "surfista" vai recebendo recomendações e pontos de crédito que atestam sobre seu caráter e tornam os novos contatos mais seguros, o que facilita a oferta de estadias grátis quando se está viajando.

"O site Couch Surfing possui uma estrutura muito bem planejada e, pelo perfil da pessoa, você pode ficar mais ou menos seguro de ter contato com alguém. Por lá, você consegue ver o histórico das últimas pessoas com quem o seu futuro anfitrião ou surfista teve contato e os comentários a respeito. Quanto mais experiências e mais comentários, maior a segurança", explica Ricardo Abuhab, gerente de marketing de uma multinacional do ramo de bebidas e morador de Fortaleza.

Abuhab, de 33 anos, tem experiência no assunto. Mochileiro ávido, o rapaz já rodou mais de 50 países em cinco continentes. Além disso, desde 2008, quando se inscreveu na rede, já hospedou mais de 10 surfistas estrangeiros em seu apartamento e foi hospedado gratuitamente quatro vezes em países tão diversos quanto a África do Sul, Cingapura, Estados Unidos e Bielorrússia.

Além do trabalho de marketing e da extensa lista de viagens, Ricardo apresenta de forma voluntária um programa semanal sobre Rock - uma de suas paixões - em uma rádio de Fortaleza. Sua diversidade de gostos e interesses o tornam um anfitrião ou "surfista" altamente sociável e com quem é muito fácil interagir - características que contam muitos pontos quando você se dispõe a passar alguns dias na casa de um estranho ou receber desconhecidos em sua casa.

"Me inscrevi na comunidade pela oportunidade de conhecer pessoas locais quando viajo, que não pertencem à indústria de turismo. Isso me permite entender um pouco a realidade e perspectiva de pessoas de cada país que visito. Geralmente, o turista tem contato apenas com profissionais do turismo e conhecer pessoas locais fora desse meio é muito difícil. Por outro lado, quando se recebe alguém, é o momento de poder retribuir e mostrar um pouco de um Brasil que nós vivemos, longe das armadilhas turísticas que o estrangeiro está arriscado a cair", conta Ricardo.

Jovens mochileiros há décadas contam com uma ampla rede de albergues da juventude espalhada pelo mundo, mas além de preços que podem beirar os 30 euros por noite para uma cama em quarto compartilhado em alguns países, ao se hospedar nesses estabelecimentos, o viajante tende a ter contato somente com outros turistas.

"Uma das experiências mais gratificantes que tive foi quando me hospedei na casa de um americano em outubro de 2010, que eu havia hospedado na minha casa em Fortaleza um ano antes. Eu passei cinco dias em Chicago e ele preparou uma agenda cheia de atividades para garantir que eu realmente gostasse do meu 'surfe'. Ele me levou a shows de blues, fez um tour pelos lugares legais de Chicago a que nem todo turista tem acesso, além de uma rodada por restaurantes e bares da cidade. Havíamos ido de bicicleta ¿ Chicago é uma cidade praticamente plana. O difícil foi voltar para casa após irmos a seis bares em uma noite. Resultado: deixamos as bicicletas presas em um poste de luz e voltamos de táxi", diz Ricardo, rindo.

Experiências como as de Ricardo trazem para a viagem muito mais do que simples economia com hospedagem. Elas proporcionam a oportunidade de se experimentar um destino como uma pessoa local e criar vínculos que podem durar toda a vida.

Quando as coisas não dão certo
Nem tudo, no entanto, necessariamente dá sempre certo quando se recebe ou se hospeda na casa de estranhos ¿ anfitriões que vivem em casas imundas ou hóspedes folgados são coisas inesperadas que podem ocorrer. É sempre bom ter um plano de reserva para caso as coisas não saiam conforme o previsto.

"Não diria que tive uma experiência ruim com a comunidade, mas uma vez hospedei um argentino e uma francesa ao mesmo tempo na minha casa e ela não se deu bem com o argentino. Como ela iria ficar apenas uma noite e ele três, paciência, na manhã seguinte ela foi embora e tudo seguiu normalmente", diz Ricardo.

Segundo o gerente de marketing, uma das coisas que mais merecem atenção antes de decidir sobre o contato com outro participante são as recomendações feitas por outros em relação à pessoa.

Segurança é fundamental em contatos iniciados no mundo virtual e, se por um lado é impossível estar totalmente seguro sobre alguém com quem você está lidando, por outro, o Couch Surfing busca aumentar a probabilidade de contatos seguros por meio de um sistema no qual os demais membros endossam o participante. O sistema melhora a confiabilidade, mas também significa maior dificuldade em se tornar ativo no começo.

"Para quem está começando, às vezes é difícil ganhar experiências, aí segue a dica de ir para os encontros promovidos pelo que chamamos de embaixadores, que nada mais são do que encontros em bares e baladas promovidos por usuários mais experientes. E vale a regra: se tiver dúvida, não tenha contato", adverte Ricardo.

Inglês
O Couch Surfing é uma comunidade internacional e a grande maioria dos participantes é estrangeira. Isso não quer dizer que não haja brasileiros na rede. O site conta atualmente com mais de 30 mil membros no Brasil, o que significa boas oportunidades de viajar e conhecer pessoas de outras partes do país sem a barreira do idioma.

Falar inglês ou outra língua estrangeira, entretanto, enriquece a experiência e amplia muito a oportunidade de "surfar" ou receber membros de outras nacionalidades.

"Recomendo o Couch Surfing para pessoas que buscam interagir e realmente aprender sobre outras culturas, tanto viajando quanto literalmente sem sair de casa. Falar inglês é muito importante. Para quem está aprendendo ou quer manter, é também uma excelente oportunidade de praticar", afirma Ricardo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

AmBev lança cerveja que não deixa hálito ruim

Beber cerveja sem ficar com hálito ruim? A AmBev lança na próxima sexta-feira uma cerveja mais leve e que não deixa o consumidor com o "bafo" de cerveja.

Mais cara que a tradicional, a nova cerveja, a Skol Beats, tem preço sugerido para os supermercados de R$ 1,39 a R$ 1,59, contra R$ 0,85 a R$ 0,99 da tradicional.

Segundo o gerente de marketing de Skol, Carlos Lisboa, o preço reflete o custo maior da cerveja, que além de levar ingredientes mais caros, ainda tem uma escala de produção menor e uma embalagem mais sofisticada.

A expectativa de Lisboa é que a Skol Beats encontre aceitação imediata no mercado. A a cerveja desembarca agora em São Paulo, Campinas e litoral paulista, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Búzios e Belo Horizonte. A partir de 2003, quando começará também a campanha em televisão, a distribuição será iniciada para as demais regiões do país.

"Depois de rodar por três praças de venda, deu para perceber que a aceitação será muito rápida, praticamente automática. Em uma ou duas semanas, já esperamos ter a cerveja em quase todos os pontos de venda", disse.

Pesquisa
Durante um ano de pesquisa, a Skol tentou desenvolver um produto com características para satisfazer o consumidor fora de uma mesa de bar: menos amargor, menor sabor residual e, por consequência, sem deixar marcas no hálito do consumidor. Além disso, o teor alcoólico (5,2§) é ligeiramente superior ao da Skol tradicional (4,7§).

O lúpulo - um dos principais ingredientes usados na cerveja - é diferente do tradicional, o que resulta no menor amargor e no odor mais discreto. Daí também o preço mais alto.

A empresa também investiu em uma embalagem estilosa: toda transparente, com rótulo metalizado apenas no gargalo, sinuosa e com o nome ""Skol" gravado em relevo. ""Nosso objetivo era reforçar nossa presença em outras ocasiões que não tinham muito a presença de cerveja. Nessas ocasiões, o consumidor prefere uma embalagem individual e se importa mais com o estilo e a marca", disse Lisboa.

Hoje a Skol detém 32,5% do mercado cervejeiro, segundo pesquisa da AC
Nielsen de setembro de 2002. Além disso, a marca conquistou, pela primeira vez este ano, o prêmio Folha Top of Mind como a marca de cerveja mais lembrada pelos consumidores, superando a Brahma e a Antarctica, também da AmBev.

Embora Lisboa ressalte que o produto não vise nenhum nicho específico, a campanha de divulgação terá como alvo os jovens de 18 a 25 anos das classes A e B, uma tradição da marca. Mas pelas características do produto - o sabor mais suave, por exemplo - é possível apostar que as mulheres devem ser conquistadas com maior rapidez.

Essa não é a primeira vez que a Skol lança algo inédito no mercado: ela foi a primeira cerveja em lata do país, tanto em flanders quanto em alumínio, além de modernizar o mercado com as embalagens long neck e lata de 500 ml.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A discografia de Roberto Carlos, álbum por álbum

Veja os destaques dos 44 discos do cantor, que completa 70 anos em 19 de abril


“Louco por Você” (1961)
É o célebre disco proscrito por Roberto Carlos, que jamais permitiu sua reedição em qualquer formato. Jovem, ele iniciava jornada inseguro e indeciso, ora namorando o rock norte-americano, ora soando como um João Gilberto bem mais ligeiro e diluído. Destaque: “Louco por Você”

“Splish Splash” (1963)
Roberto abraça o rock e a música jovem, e assim começa a adquirir consistência e identidade. O roqueiro rebelde que incendeia comportamentos adolescentes já convive no mesmo corpo com o cantor romântico de baladas como “Na Lua Não Há” e “Professor de Amor”. Destaques: “Parei na Contramão”, “Splish Splash”

“É Proibido Fumar” (1964)
Em seu auge como roqueiro e rebelde, RC se esparrama pela sensualidade (“Um Leão Está Solto nas Ruas”), pelo soul rasgado de dor (“Nasci para Chorar”) e pelo romantismo açucarado (“Rosinha”). Destaques: “O Calhambeque”, “É Proibido Fumar”

“Roberto Carlos Canta para a Juventude” (1965)
O início influenciado pelas vertentes “adultas” da canção de fossa e da bossa nova é rapidamente apagado, e a gravadora CBS (hoje Sony) investe na estratégia, até aqui inédita, de associar a música popular com um movimento essencialmente jovem. Destaques: “História de um Homem Mau”, “Não Quero Ver Você Triste”, “A Garota do Baile”

“Jovem Guarda” (1965)
O tema “juventude” chega ao ápice com o batismo do nome do movimento, jovem guarda, imediatamente aproveitado pela TV Record para titular o avassalador programa dominical apresentado por Roberto, Erasmo Carlos e Wanderléa. A imagem transgressora (como no rock anticasamento “Não É Papo pra Mim”) continua a ser vendida em paralelo com a fofura romântica-juvenil de “Escreva uma Carta, Meu Amor”. Destaques: “Quero Que Vá Tudo pro Inferno”, “Mexerico da Candinha”, “Lobo Mau”

“Roberto Carlos” (1966)
No primeiro disco pós-estouro do programa “Jovem Guarda”, RC soa amadurecido, mas também calcado mais que nunca no imaginário dos Beatles. A capa, na qual posa solitário num fundo negro, imita a de “With The Beatles” (1963), mas transformando em uma só as quatro cabeças da banda britânica. Destaques: “Namoradinha de um Amigo Meu”, “Eu Te Darei o Céu”, “Querem Acabar Comigo”, “É Papo Firme”

“Roberto Carlos em Ritmo de Aventura” (1967)
Novamente inspirado nos Beatles, Roberto faz de seu sétimo álbum a trilha sonora e o pano de fundo do filme homônimo, forrado de cores pop, empáfia juvenil, cenas de paquera e perseguições adrenalinadas. Surgem aqui algumas das mais potentes baladas românticas envenenadas do “rei da juventude”: “De Que Vale Tudo Isso”, “Por Isso Corro Demais”, “Você Não Serve pra Mim”. Destaques: “Eu Sou Terrível”, “Quando”, “Como É Grande o Meu Amor por Você”

“O Inimitável” (1968)
O título insinua preocupação com a profusão de clones de RC, mas musicalmente ele atinge novo ápice de segurança e substância. Atento para o desgaste da jovem guarda, Roberto abandonou o programa pouco antes de lançar esse disco, o primeiro fortemente influenciado pela soul music norte-americana. O romantismo já atinge piques mórbidos, nas aparentemente fofas e amorosas “Ciúme de Você”, “Se Você Pensa” e “É Meu, É Meu, É Meu”. Destaques: “Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo”, “As Canções Que Você Fez pra Mim”

“Roberto Carlos” (1969)
No primeiro de uma longa série de discos sem título, o artista ilustra solidão e tristeza na capa em que repousa abandonado numa praia vazia e, principalmente, em algumas das baladas mais desesperadas de sua história. Amplificando a linha soul que domina o disco, RC lança Tim Maia, autor do funk da pesada “Não Vou Ficar”. Destaques: “As Curvas da Estrada de Santos”, “Sua Estupidez”, “As Flores do Jardim de Nossa Casa”

“Roberto Carlos” (1970)
O desespero do disco anterior se aprofunda em seu último álbum calcado na soul music – a faixa “120... 150... 200 Km por Hora” chega a fazer leve insinuação suicida. Em contraponto, aparece pela primeira vez a veia religiosa do artista, no eloquente hino gospel “Jesus Cristo”. Destaques: “Meu Pequeno Cachoeiro”, “O Astronauta”, “Ana”

“Roberto Carlos” (1971)
Inicia-se a maior transformação de identidade da história do artista. RC abandona as personas de roqueiro rebelde e baladeiro soul (resiste apenas o incisivo soul-rock semi-religioso “Todos Estão Surdos”), rumo à construção do ícone romântico por excelência, inspirado na grandiloquência musical de cantores como Frank Sinatra. “Detalhes” surge como paradigma maior do maior dos românticos brasileiros. Destaques: “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, “Amada, Amante”, “Como Dois e Dois”

“Roberto Carlos” (1972)
Já a partir da expressão facial da capa, RC investe na melancolia e no desamparo com os quais qualquer brasileiro médio se identificará profundamente. Sem resquícios de rock ou soul, predominam os temas de comportamento – notadamente conflitos familiares e rupturas conjugais, em “Quando as Crianças Saírem de Férias”, “À Distância...” e “À Janela”. Destaques: “O Divã”, “A Montanha”, “Como Vai Você”

“Roberto Carlos” (1973)
Ao romantismo já habitual, RC soma o afago à alma romântica latino-americana: a partir da releitura de “El Dia Que Me Quieras”, de Carlos Gardel, a maioria de seus próximos discos incluirá uma faixa interpretada em espanhol. Destaques: “O Homem”, “A Cigana”, “Proposta”

“Roberto Carlos” (1974)
Mensagens de positividade e religiosidade falam alto aqui, em “É Preciso Saber Viver” e, sobretudo, em “Eu Quero Apenas”, o clássico no qual RC avisa que “eu quero ter um milhão de amigos/ e bem mais forte poder cantar”. Destaques: “O Portão”, “Despedida”

“Roberto Carlos” (1975)
O porta-voz do otimismo dá ares pacifistas a “O Quintal do Vizinho”, e RC toma a atitude incomum de gravar compositores da MPB (em “Mucuripe”, de Fagner e Belchior). “Seu Corpo” dá solidez a uma nova e produtiva vertente, das canções sensuais-sexuais. Destaques: “Além do Horizonte”, “Olha”

“Roberto Carlos” (1976)
“Os Seus Botões” é a canção sensual histórica num disco que, de resto, volta a flertar com o rock, naquela que é talvez a última canção rebelde de RC, “Ilegal, Imoral ou Engorda”: “Será que tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda?”, protesta o narrador. Destaques: “O Progresso”, “Você em Minha Vida”, “Um Jeito Estúpido de Te Amar”

“Roberto Carlos” (1977)
Momento de ápice do Roberto Carlos romântico-sensual, esse disco conta com os clássicos “Cavalgada”, na vertente sexy, e “Outra Vez”, na linha das canções torturadas de abandono amoroso. Destaques: “Amigo”, “Falando Sério”, “Jovens Tardes de Domingo”, “Muito Romântico”

“Roberto Carlos” (1978)
A safra religiosa (“Fé”), a sexual (“Café da Manhã”) e a familiar (“Lady Laura”, dedicada à mãe) se somam e convivem harmoniosamente, constituindo um tripé de sustentação da popularidade crescente de RC. Destaque: “Força Estranha”

“Roberto Carlos” (1979)
A homenagem familiar da vez é ao pai, em “Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo”. “O Ano Passado” integra a linha do protesto ecológico. Destaques: “Abandono”, “Na Paz do Seu Sorriso”, “Costumes”

“Roberto Carlos” (1980)
O sucesso e o poderio do “rei” atingem ápices históricos nessa virada de década, acompanhando e conduzindo o crescimento vertiginoso do mercado fonográfico como um todo. No campo musical, o tom épico de “A Guerra dos Meninos” simboliza a hipertrofia. Destaques: “Amante à Moda Antiga”, “Não Se Afaste de Mim”

“Roberto Carlos” (1981)
Esse disco demarca recorde comercial e momento de maior grandiloquência musical de RC, expressa no arranjo épico da balada ecológica “As Baleias” e em mais um clássico absoluto de seu repertório: “Emoções”. Destaques: “Ele Está pra Chegar”, “Cama e Mesa”, “Eu Preciso de Você”

“Roberto Carlos” (1982)
Esse disco sublinha, mais uma vez, os temas de dissolução conjugal, como em “Fim-de-Semana”, sobre um pai separado que tenta aproveitar ao máximo os poucos momentos que passa com os filhos. Pela primeira vez, uma artista da MPB participa de um disco de RC: Maria Bethânia divide com ele a faixa “Amiga”. Destaque: “Fera Ferida”, “Meus Amores da Televisão”

“Roberto Carlos” (1983)
Começa por aqui a ressaca da fúria comercial dos anos anteriores: as baladas românticas de Roberto e Erasmo começam a dar sinais de cansaço. Destaques: “O Côncavo e o Convexo”, “O Amor É a Moda”

“Roberto Carlos” (1984)
O ídolo testa se popularizar ainda mais, namorando o nicho sertanejo em “Caminhoneiro”, na qual traça paralelos entre a própria solidão e a dos motoristas nômades pelas estradas do Brasil. A canção rendeu dissabores: Roberto e Erasmo não perceberam, mas se tratava da melodia de “Gentle on My Mind”, country rock gravado nos anos 60 por Elvis Presley. Destaques: “Coração”, “Eu e Ela”

“Roberto Carlos” (1985)
Movido pelo advento da chamada Nova República, RC surpreende ao arriscar identificar-se com o orgulho de ser brasileiro, em “Verde e Amarelo”. Destaques: “Símbolo Sexual”, “A Atriz”

“Roberto Carlos” (1986)
A vertente ecológica se transmuta em cataclísmica em “Apocalipse”. É desse disco a balada que, retrabalhada nos anos 90 por artistas de pagode e axé music, se tornará um clássico da fase madura de RC: “Amor Perfeito”. Destaque: “Do Fundo do Meu Coração”, “Aquela Casa Simples”

“Roberto Carlos” (1987)
RC mantém padrão de certo desleixo musical e volta a sofrer acusações de plágio, dessa vez por conta de uma canção antidrogas batizada “O Careta”. Destaque: “Tô Chutando Lata”

“Roberto Carlos” (1988)
O desgaste dá a tônica desse período de aparente “piloto automático”, do qual esse disco, juntamente com o seguinte, é exemplo máximo. Destaque: “Se Diverte e Já Não Pensa em Mim”

“Roberto Carlos” (1989)
O “índio” RC adota uma pena pendurada na orelha como parte do visual e volta a investir na brasilidade, na faixa ecológica “Amazônia”. Destaque: “Só Você Não Sabe”

“Roberto Carlos” (1990)
“Por Ela”, versão de sucesso do ídolo latino Julio Iglesias, é o ponto de apoio do disco. Destaque: “Super-Herói”

“Roberto Carlos” (1991)
A primeira eleição direta pós-ditadura e a era Collor repercutem em RC, na balada “Primeira Dama”, que tenta exalar romantismo através de termos emprestados da política. A veia religiosa volta mais explícita que nunca, em “Luz Divina” (“essa luz/ só pode ser Jesus”). Destaque: “Oh, Oh, Oh, Oh”

“Roberto Carlos” (1992)
RC encontra uma nova e eficaz via de comunicação em “Mulher Pequena”, a primeira de uma série de músicas fundadas no elogio aos atributos de personagens marginalizados por características físicas ou sociais. Destaque: “Herói Calado”

“Roberto Carlos” (1993)
“Coisa Bonita (Gordinha)” se dirige com sucesso a outro público minoritário, assim como faz, em outro registro, “O Velho Caminhoneiro”. Destaque: “Nossa Senhora”

“Roberto Carlos” (1994)
Após uma década vacilante, RC exibe-se revigorado por um disco de produção mais esmerada, fruto de uma vantajosa renovação de contrato com a Sony Music. “O Taxista” é a canção feita para fortificar laços entre “rei” e fãs marginalizados. Destaques: “Alô”, “Quero Lhe Falar do Meu Amor”

“Roberto Carlos” (1995)
As mulheres que usam óculos são o público-alvo estigmatizado da vez. Destaque: “O Charme dos Seus Óculos”

“Roberto Carlos” (1996)
Sob impacto do sucesso mercadológico do padre-cantor Marcelo Rossi, “O Terço” carrega nas tintas religiosas. A minoria afagada é a das mulheres maduras. Destaques: “Mulher de 40”, “Cheirosa”

“Canciones Que Amo” (1997)
Primeiro álbum com título em 30 anos, marca também uma novidade temática: é CD apenas de intérprete, devotado a repertório latino-americano. Perdida ali no meio há uma música brasileira, “Insensatez”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Insensatez”, cantada em espanhol por RC. Destaque: “El Manicero”

“Roberto Carlos” (1998)
Em via-crúcis junto à mulher Maria Rita, diagnosticada com câncer, RC deixa sua produtividade se truncar deste disco em diante. Com apenas quatro faixas inéditas de estúdio, o CD fica inconcluso e é completado por versões ao vivo de sucessos antigos. Destaques: “Eu Te Amo Tanto”, “O Baile da Fazenda”

“Amor sem Limite” (2000)
Com a morte de Maria Rita, 1999 se torna o primeiro ano em que RC não lança disco desde a estreia em 1961. Totalmente impregnado pela memória da mulher, o CD de volta é o primeiro desde 1963 sem Erasmo Carlos como coautor. Destaques: “O Grande Amor da Minha Vida”, “Amor sem Limite”, “O Grude (Um do Outro)”

“Acústico MTV” (2001)
Não é o primeiro disco ao vivo de RC (já lançara um em 1988), mas é significativo por marcar o reencontro do artista com arranjos mais orgânicos e delicados de peças históricas de seu repertório. Destaques: “Além do Horizonte”, “Detalhes”

“Roberto Carlos” (2002)
A Sony tapa buraco com mais um ao vivo, maquiado com os chamarizes de uma única inédita gravada em estúdio e duas antigas remixadas, em consonância com a voga de música eletrônica do período. Destaque: “Seres Humanos”

“Pra Sempre” (2003)
A devoção a Maria Rita segue dominando mais uma leva de composições inéditas solitárias: “Acróstico”, “Pra Sempre”, “Todo Mundo Me Pergunta”. Destaque: “O Cadillac”

“Roberto Carlos” (2005)
Após mais um ao vivo em 2004, RC prepara um disco de flerte com a música caipira, incluindo uma versão de “Índia” e a participação de Chitãozinho & Xororó (em “Arrasta uma Cadeira”). Um sucesso de Elvis Presley, “Loving You”, encerra o CD, marcado também pela volta do parceiro Erasmo, em duas novas e duas regravações. Destaque: “Meu Pequeno Cachoeiro”, “A Volta”

“Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim” (2008)
O maior ícone da música (realmente) popular brasileira se encontra com um dos maiores ícones da MPB, para homenagear o maior compositor da bossa nova. Registro ao vivo de um show, o disco abre temporada de silêncio discográfico que se estende até hoje, só quebrada por breves aparições nos álbuns coletivos ao vivo “Elas Cantam Roberto Carlos” (2009) e “Emoções Sertanejas” (2010). Destaques: “Samba do Avião”, “Por Causa de Você”, “Corcovado”, “Chega de Saudade”

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cupom de desconto comprado "por impulso" pode ser revendido

Para aproveitar o crescimento dos sites de compra coletiva, outras empresas criaram uma espécie de mercado secundário da venda de cupons de desconto. Segundo esses novos sites, a quantidade de cupons não utilizados cresce na mesma proporção do aumento de pessoas que utilizam essa modalidade de compra. De acordo com o diretor de marketing e produtos da e-bit, Alexandre Umberti, as compras coletivas movimentaram no ano passado cerca de R$ 150 milhões e a estimativa para 2011 é atingir R$ 1 bilhão em negócios. "É uma compra por impulso, porque o preço é atrativo", disse Antônio Miranda, criador do sire Regrupe.

A ideia dos sites para revenda de cupons de desconto é a de que quem comprou, mas não poderá utilizar, pode reaver o dinheiro gasto, parte dele ou até lucrar com essa transação. Já para os compradores, é possível conseguir o cupom por um valor inferior ao pago, que já estava com desconto.

Existem dois modelos de negociação nos sites de revenda de cupons de desconto. O primeiro é quando não existe a intermediação do site, ele não fornece garantias nem ao comprador, nem ao vendedor. Neste modelo, não há cobrança de taxa e a negociação das ofertas é sempre realizada diretamente entre vendedor e comprador - um formato bastante semelhante ao dos tradicionais sites de e-commerce, como o Mercado Livre. A vantagem está no fato de que pode haver negociação de preço e formas de pagamento. Porém, há o risco de o vendedor oferecer um cupom que não tenha ou que esteja com problemas.

Já quando há o envolvimento do site na negociação, existe uma garantia em relação à oferta, contudo, também é cobrada uma taxa do vendedor. O vendedor faz o cadastro da oferta e escolhe que valor quer pelo cupom. O comprador não paga taxa para comprar, apenas arca com os gastos de cartão de crédito, única forma de pagamento permitida.

Neste segundo modelo de negociação, o valor pago pelo comprador fica bloqueado com a empresa até que a veracidade do cupom vendido seja comprovada. Caso o cupom apresente problema, o comprador recebe o dinheiro de volta e o vendedor não precisa arcar com a taxa da transação.

Segundo os responsáveis por estes sites de revenda, o comprador precisa atentar para cupons que não permitem a transferência de sua posse para outra pessoa.

Confira como funcionam alguns sites:
Regrupe
O site faz a intermediação de todas as negociações, garantindo a veracidade do cupom comercializado. Por outro lado, não há a possibilidade de negociação entre as partes, que poderia render um desconto ainda maior.

Quando a compra é efetuada, o site cobra do vendedor uma taxa de 8% sobre o valor da transação, mais R$ 0,99, que serão descontados do que o vendedor irá receber. Por exemplo, se um cupom for vendido por R$ 50,00, o vendedor receberá R$ 45,01 (ou seja, R$ 50,00 menos 8%, menos R$ 0,99). O valor será depositado na conta do vendedor após 31 dias da venda, enquanto isso, fica bloqueado com a empresa. Isso porque o site garante ao comprador que caso o cupom apresente algum problema que impossibilite a sua utilização em até 30 dias da compra (ou até o vencimento do mesmo), ele receba o dinheiro de volta.

Recupom
Este site não cobra taxa em nenhuma situação. No entanto, a negociação das ofertas é sempre realizada diretamente entre vendedor e comprador, sem qualquer garantia. A vantagem está no fato de que pode haver negociação de preço e formas de pagamento. Porém, há o risco de o vendedor ser desonesto e oferecer um cupom que não tenha ou que esteja com problemas. O site afirma apenas que poderá fornecer as informações da oferta caso haja envolvimento jurídico. Além disso, pode bloquear o vendedor por má conduta.

Troca Descontos
Este site oferece ao comprador as duas opções: negociar direto com o vendedor, sem garantias, ou utilizar o site como intermediador, com a segurança de que receberá o dinheiro de volta no caso de algum problema. Caso a opção escolhida seja a primeira, não há qualquer taxa para nenhuma das partes.

Se o comprador optar por incluir o site na negociação, há a cobrança de uma taxa de 10% (também por conta do vendedor) sobre o valor da compra, mas com garantia de 30 dias. Nesse caso o vendedor também terá de esperar o tempo da garantia para receber. Se em até 30 dias da compra, ou até a data de vencimento do cupom, houver algum problema na utilização, o site deve ser informado para que o dinheiro seja estornado.

Segundo a diretora estratégica e de planejamento do site, Sabrina Brito, esse modelo de intermediar as negociações ainda está no início. "Não intermediamos quase ninguém ainda, foi uma solicitação dos próprios usuários. É uma solução temporária", afirmou.

Na hora de escolher qual o melhor modelo o consumidor deve analisar os riscos. Caso queira maiores descontos, terá de correr mais riscos. "Vale a equação entre risco e retorno. Onde há mais risco consegue-se negociar menores valores", afirmou Umberti, da e-bit.

Médicos defendem maconha terapêutica

O lançamento mundial de um medicamento produzido à base de maconha pela farmacêutica britânica GW Pharma, e que será comercializado na América do Norte e na Europa pelo laboratório Novartis, reacendeu as discussões entre os especialistas brasileiros sobre o uso medicinal da droga no País. Por aqui, o princípio ativo do remédio (Sativex), usado para aliviar a dor de pacientes com esclerose múltipla, não é permitido.

O Brasil é signatário de tratados diversos que consideram a substância ilícita, o que dificulta inclusive o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta e suas reações no cérebro.
Pesquisadores ouvidos pelo JT comparam a importância do estudo da cannabis sativa (nome científico da maconha) com a relevância do ópio para o desenvolvimento da morfina – medicamento essencial para o tratamento da dor aguda. E reforçam o argumento de que a possibilidade de uso medicinal não é sinônimo de liberação ou legalização da droga.

“O medicamento tem estudo clínico, existem proporções corretas das substâncias usadas, imprescindíveis ao seu funcionamento”, defende Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, médico psiquiatra do Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea) da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Oliveira Júnior, ao contrário do remédio, a droga ilícita não tem padrões de equilíbrio entre os substratos terapêuticos e pode causar danos à saúde de quem a consome. “Pode ampliar a ansiedade, causar um estado depressivo e psicótico, com alucinações, e problemas pulmonares provocados pelo ato de fumar.”

Perspectivas

Estudos comprovam que a cannabis reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea e vômito, estimula o apetite em pacientes com aids, pode ser usada para tratar o glaucoma e aliviar a dor crônica. “As perspectivas científicas mostram que vale a pena aprofundar os estudos sobre a planta”, avalia Oliveira Júnior.

O Sativex, por exemplo, não é vendido como cigarro – e sim na forma de um spray. Sua composição reúne apenas dois substratos da maconha: o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol.

“Não causa mais ou menos dependência do que calmantes e antidepressivos. A dependência não é argumento considerável para proibir até mesmo a pesquisa”, diz Dartiu Xavier da Silveira, professor livre-docente em Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo.

Defensor da criação de uma agência reguladora para o setor, Oliveira critica a legislação restritiva brasileira e afirma que o preconceito trava a pesquisa de medicamentos que poderiam ser desenvolvidos até para tratar a dependência química.

“A questão não é proibir, mas controlar. Não se proíbe a morfina porque algumas pessoas fazem mau uso”, avalia. O psiquiatra lembra que não é necessário o plantio em terras brasileiras da maconha para os estudos. “Para pesquisa, podemos importar.”

Diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, o psicofarmacologista Elisaldo Carlini também acredita que o Brasil está atrasado em relação às pesquisas sobre o potencial terapêutico da maconha por puro preconceito.

“No século passado, foi considerada droga diabólica e só nos últimos 30 anos é que se retomaram os estudos terapêuticos”, conta Carlini. De acordo com ele, pesquisas mostraram que o cérebro humano possui ramais de neurotransmissores e receptores sensíveis ao estímulo da cannabis. O sistema foi chamado de endocanabinoide, que, se cientificamente estudado e estimulado, pode levar ao alívio ou à cura de várias doenças.

Legislação

Até o momento, a legislação brasileira proíbe o consumo de qualquer medicamento à base de maconha. Mas uma decisão judicial pode autorizar seu uso em casos específicos.

A comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada pelo Jornal da Tarde, a agência não se manifestou sobre o assunto.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Estratégia

Pai: Filho, escolhi uma ótima moça para você casar.
Filho: Mas pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
Pai: Meu filho, ela é filha do Bill Gates.
Filho: Bem, neste caso eu aceito.

Então o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.

Pai: Bill, eu tenho o marido certo para sua filha.
Bill Gates: Mas a minha filha é muito jovem para casar...
Pai: Mas esse jovem é vice-presidente do Banco Mundial.
Bill Gates: Ah, neste caso tudo bem.

Finalmente o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.

Pai: Sr. Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser o vice-presidente do Banco Mundial.
Pres. Banco Mundial: Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, até mais do que o necessário.
Pai: Mas Sr., este jovem é genro do Bill Gates.
Pres. Banco Mundial: Neste caso ele pode começar amanhã mesmo.

Moral da história: Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia

segunda-feira, 11 de abril de 2011

7 tips for effective listening: productive listening does not occur naturally.

It requires hard work and practice - Back To Basics - effective listening is a crucial skill for internal auditors


TO BE SUCCESSFUL AT THEIR job, internal auditors must be able to write, speak, and listen effectively. Of these three skills, effective listening may be the most crucial because auditors are required to do it so often. Unfortunately, listening also may be the most difficult skill to master.

Effective listening is challenging, in part, because people often are more focused on what they're saying than on what they're hearing in return. According to a recent study by the Harvard Business Review, people think the voice mail they send is more important than the voice mail they receive. Generally, senders think that their message is more helpful and urgent than do the people who receive it.

Additionally, listening is difficult because people don't work as hard at it as they should. Listening seems to occur so naturally that putting a lot of effort into it doesn't seem necessary. However, hard work and effort is exactly what effective listening requires.

Internal auditors must listen to explanations, rationales, and defenses of financial practices and procedures. They are constantly communicating with fellow employees whose backgrounds range from accounting to finance to marketing to information systems. In addition, explanations by fellow employees of any "unusual" practices often pose a significant challenge to an internal auditor's listening skills. Auditors can use the following techniques to improve these skills.

1. CONCENTRATE ON WHAT OTHERS ARE SAYING. When listening to someone, do you often find yourself thinking about a job or task that is nearing deadline or an important family matter? In the middle of a conversation, do you sometimes realize that you haven't heard a word the other person has said? Most individuals speak at the rate of 175 to 200 words per minute. However, research suggests that we are very capable of listening and processing words at the rate of 600 to 1,000 words per minute. An internal auditor's job today is very fast and complex, and because the brain does not use all of its capacity when listening, an auditor's mind may drift to thinking of further questions or explanations rather than listening to the message at hand. This unused brainpower can be a barrier to effective listening, causing the auditor to miss or misinterpret what others are saying. It is important for internal auditors to actively concentrate on what others are saying so that effective communication can occur.

2. SEND THE NONVERBAL MESSAGE THAT YOU ARE LISTENING. When someone is talking to you, do you maintain eye contact with that person? Do you show the speaker you are listening by nodding your head? Does your body language transmit the message that you are listening? Are you leaning forward and not using your hands to play with things? Most communication experts agree that nonverbal messages can be three times as powerful as verbal messages. Effective communication becomes difficult anytime you send a nonverbal message that you're not really listening.

3. AVOID EARLY EVALUATIONS. When listening, do you often make immediate judgments about what the speaker is saying? Do you assume or guess what the speaker is going to say next? Do you sometimes discover later that you failed to interpret correctly what the speaker was telling you? Because a listener can listen at a faster rate than most speakers talk, there is a tendency to evaluate too quickly. That tendency is perhaps the greatest barrier to effective listening. It is especially important to avoid early evaluations when listening to a person with whom you disagree. When listeners begin to disagree with a sender's message, they tend to misinterpret the remaining information and distort its intended meaning so that it is consistent with their own beliefs.

4. AVOID GETTING DEFENSIVE. Do you ever take what another person says personally when what her or she is saying is not meant to be personal? Do you ever become angry at what another person says? Careful listening does not mean that you will always agree with the other party's point of view, but it does mean that you will try to listen to what the other person is saying without becoming overly defensive. Too much time spent explaining, elaborating, and defending your decision or position is a sure sign that you are not listening. This is because your role has changed from one of listening to a role of convincing others they are wrong. After listening to a position or suggestion with which you disagree, simply respond with something like, "I understand your point. We just disagree on this one." Effective listeners can listen calmly to another person even when that person is offering unjust criticism.

5. PRACTICE PARAPHRASING. Paraphrasing is the art of putting into your own words what you thought you heard and saying it back to the sender. For example, a subordinate might say: "You have been unfair to rate me so low on my performance appraisal. You have rated me lower than Jim. I can do the job better than him, and I've been here longer." A paraphrased response might be: "I can see that you are upset about your rating. You think it was unfair for me to rate you as I did." Paraphrasing is a great technique for improving your listening and problem-solving skills. First, you have to listen very carefully if you are going to accurately paraphrase what you heard. Second, the paraphrasing response will clarify for the sender that his or her message was correctly received and encourage the sender to expand on what he or she is trying to communicate.

6. LISTEN (AND OBSERVE) FOR FEELINGS. When listening, do you concentrate just on the words that are being said, or do you also concentrate on the way they are being said? The way a speaker is standing, the tone of voice and inflection he or she is using, and what the speaker is doing with his or her hands are all part of the message that is being sent. A person who raises his or her voice is probably either angry or frustrated. A person looking down while speaking is probably either embarrassed or shy. Interruptions may suggest fear or lack of confidence. Persons who make eye contact and lean forward are likely exhibiting confidence. Arguments may reflect worry. Inappropriate silence may be a sign of aggression and be intended as punishment.

7. ASK QUESTIONS. Do you usually ask questions when listening to a message? Do you try to clarify what a person has said to you? Effective listeners make certain they have correctly heard the message that is being sent. Ask questions to clarify points or to obtain additional information. Open-ended questions are the best. They require the speaker to convey more information. Form your questions in a way that makes it clear you have not yet drawn any conclusions. This will assure the message sender that you are only interested in obtaining more and better information. And the more information that you as a listener have, the better you can respond to the sender's communication.

LISTEN ACTIVELY

Not everyone has to possess the same style of listening, but internal auditors who use "active" listening will likely become much better listeners. Active listening demands that the receiver of a message put aside the belief that listening is easy and that it happens naturally and realize that effective listening is hard work. The result of active listening is more efficient and effective communication.

The Listening Quiz

Are you an effective listener? Ask a peer that you communicate with regularly and who you know will answer honestly to respond "yes" or "no" to these 10 questions. Do not answer the questions yourself. We often view ourselves as great listeners when, in fact, others know that we are not.

1. During the past two weeks, can you recall an incident where you thought I was not listening to you?

2. When you are talking to me, do you feel relaxed at least 90 percent of the time?

3. When you are talking to me, do I maintain eye contact with you most of the time?

4. Do I get defensive when you tell me things with which I disagree?

5. When talking to me, do I often ask questions to clarify what you are saying?

6. In a conversation, do I sometimes overreact to information?

7. Do I ever jump in and finish what you are saying?

8. Do I often change my opinion after talking something over with you?

9. When you are trying to communicate something to me, do I often do too much of the talking?

10. When you are talking to me, do I often play with a pen, pencil, my keys, or something else on my desk?

Use your peer's answers to grade your listening skills. If you received nine or 10 correct answers, you are an excellent listener; seven or eight correct answers indicates a good listener; five or six correct answers means you possess average listening skills; and less than five correct answers is reflective of a poor listener.

The answers most often given for effective listeners are: 1. no, 2. yes, 3. yes, 4. no, 5. yes, 6. no, 7. no, 8. yes, 9. no, 10. no.

To submit a "Back to Basics" article for consideration, or to request coverage of an introductory-level internal audit topic, please e-mail Larry Hubbard at Larry@LHubbard.com

TOM D. LEWIS, PHD, is an associate professor of accounting in the College of Business at Creighton University in Omaha, Neb.

GERALD GRAHAM, PHD, is the Clinton Distinguished Professor of Management in the Barton School of Business at Wichita State University in Witchita, Kan.

To comment on this article, e-mail the authors at tlewis@theiia.org.