A mulher, a criança e o idoso já possuem uma política especializada de saúde, o que não ocorria com os homens do Brasil. Só que a história está bem pertinho de mudar já que ainda este ano vai ser implantada uma política específica para a saúde do homem. O assunto que está sendo conduzido pelo governo federal em parceria com as secretarias de saúde dos Estados e com as sociedades médicas de urologia e de cardiologia promete garantir mais saúde para os homens.
O responsável pelo projeto, Ricardo Cavalcanti, coordenador nacional da saúde do homem do Ministério da Saúde, explica a importância do projeto. O homem foi esquecido durante muitos anos e não poderia, pois ele é imprescindível para a produtividade nacional. Se a saúde dele for bem, a saúde econômica do País também irá , afirma. Os centros de referência farão parte do SUS (Sistema Único de Saúde) e serão coordenados pelos envolvidos no projeto.
À medida que os centros forem abertos, a expectativa é que o diagnóstico precoce aumente e as mortes por câncer de próstata e doenças do coração diminuam. Uma ótima noticia já que no Brasil, o câncer de próstata mata mais que o câncer de colo de útero.
Em 2000, o País havia detectado 750 mil novos casos de câncer de próstata. No ano passado, esse número subiu para 4,5 milhões. A variação foi de 502%. A principal causa das mortes é o diagnóstico tardio da doença
Para reduzir o número de mortes por essas doenças, Cavalcanti explica que a política nacional da saúde do homem será composta por ações estratégicas, práticas e uniformes em todo o País. Apesar das linhas gerais, ela não deverá deixar de contemplar as particularidades de cada região. No Norte-Nordeste, em especial no Maranhão, o câncer de pênis é muito freqüente, enquanto que em São Paulo a maior incidência registrada é a do câncer de próstata , explica Cavalcanti.
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